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e-Delivery ressurge em negócio envolvendo 100 unidades

Caminhão elétrico da Volkswagen Caminhões já integra uma frota circulante formada por 600 veículos no país

A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) acelerarou as vendas do seu modelo de caminhão elétrico, o e-Delivery. Segundo Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas e marketing, nas próximas semanas a empresa vai anunciar a venda de um lote composto por 100 unidades do veículo.

“Hoje, temos uma frota circulante de 600 e-Delivery e temos negociações neste momento além dos já contratados”, disse Alouche na segunda-feira, 29, durante a Agrishow, sem revelar o nome do cliente.

Após anos em testes em São Paulo, o e-Delivery foi lançado em 2021 e, no mesmo ano, a montadora começou a produção do modelo na fábrica instalada em Resende, no interior do Rio de Janeiro.

A fabricação só foi possível por meio de um contrato de 1,6 mil unidades fechado à época com a Ambev. As entregas das unidades vinculadas ao acordo, no entanto, fora interrompidas por estratégia da Ambev, segundo Alouche.

“Hoje, nosso maior cliente é a Femsa e temos negociação com Mercado Livre e alguns frotistas”, disse o executivo durante a Agrishow.

Volkswagen entra na locação de pesados

Na feira, a VWCO também anunciou uma importante venda. A montadora vendeu 1,3 mil unidades de caminhões para uma empresa “da casa”, no caso, a VW Truck Rental, o braço de locação de veículos comerciais da Volkswagen no país.

Do total de unidades que formam o pedido, serão 1 mil unidades de caminhões do modelo pesado Meteor, produzido na fábrica de Resende assim como o E-Delivery.

“Há dois anos fizemos um projeto piloto com 100 unidades. Hoje, temos uma frota locada de 4 mil equipamentos”, afirmou o executivo.

O serviço do VW Truck Rental é oferecido pela Volkswagen Financial Services e, ao longo do tempo, será a marca para locação da montadora.

“A nossa expectativa é de aumentar em até 30% a frota locada neste ano. Esses 1,3 mil caminhões para a LM devem ser entregues até setembro”, disse o CEO da Volkswagen Financial Services, Rodrigo Capuruço.

Os contratos, segundo ele, serão mais alongados em torno de 36 meses a 60 meses. “Com um acordo mais estendido, o cliente consegue diluir o investimento, pois, são modelos mais caros”, disse o executivo.

Fonte: Automotive Business