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Nikola faz acordo para abastecer seus caminhões a hidrogênio

Empresa formalizou acordo de 10 anos com a FirstElement Fuel, companhia especializada no serviço

A Nikola passou por poucas e boas nos últimos anos. Viu, inclusive, seu fundador, Trevor Milton, pegar quatro anos de cadeia por ter enganado investidores e se viu às voltas com casos de incêndios de seus caminhões elétricos.

No entanto, parece que, ao menos por ora, as coisas dentro da reestruturada empresa estão calmas. Tanto é que a companhia anunciou parceria com a FirstElement Fuel (FEF) para abastecer seus caminhões a hidrogênio.

O acordo entre as duas empresas tem duração, segundo comunicado oficial, de 10 anos. Dessa forma, clientes da Nikola poderão abastecer seus caminhões, que utilizam células de combustível que convertem hidrogênio em eletricidade, no posto da FirstElement em Oakland, cidade localizada na Califórnia (EUA).

“Esta colaboração é um testemunho do nosso compromisso em transformar a indústria de transporte”, disse Joe Cappello, presidente de energia da Nikola no comunicado à imprensa.

As empresas afirmaram ainda que a colabaração unifica o compromisso delas em impulsionar a adoção de veículos elétricos a célula de combustível de hidrogênio e “representa um passo significativo em direção a um futuro mais verde e sustentável”.

O posto da FirstElement Fuel em Oakland terá a primeira pista de abastecimento rápido H70 para caminhões pesados a hidrogênio do mundo. Além disso, o ponto, que foi financiado pela Comissão de Energia do estado da Califórnia, deverá ter capacidade para atender cerca de 200 caminhões por dia.

A Nikola pretende, por meio de iniciativas distintas, criar uma rede de até 60 postos de abastecimento nos próximos anos. Além do ponto da FEF, a companhia prevê para ainda este ano a utilização de um ponto da HYLA, em Ontário, também na Califórnia.

Nikola: Dos desafios legais aos caminhões a hidrogênio

A Nikola, vale ressaltar, enfrenta desafios legais e operacionais em sua breve trajetória. A empresa tem um histórico que envolve acusações de plágio e até mesmo o já citado caso de fraude, que levou Trevor Milton a receber a sentença de quatro anos de prisão além de uma multa de US$ 1 milhão.

Além disso, a tentativa da Nikola de desenvolver uma picape elétrica em parceria com a General Motors resultou em fracasso retumbante, com a montadora cancelando o acordo estabelecido em 2020 devido a uma série de problemas.

No início deste ano, em fevereiro, a Nikola teve que usar suas reservas financeiras devido a uma projeção de prejuízo considerável para 2023. Em setembro, alguns de seus caminhões elétricos pegaram fogo. À época, a empresa teve de convocar recall e interromper as vendas.

Fonte: Automotive Business