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Volvo desenvolve caminhão autônomo baseado no FMX

Montadora vai aplicar o modelo em operações no segmento sucroalcooleiro em parceria com a TMA

A Volvo lançou em parceria com a fabricante de implementos TMA um modelo de caminhão autônomo para o mercado brasileiro. Trata-se do TMA Stark, que utiliza como base o caminhão FMX 380 8×4.

Segundo o diretor comercial da montadora, Alcides Cavalcanti, o projeto foi desenvolvido em conjunto com a implementadora e já está disponível para a venda no Brasil.

Em 2017, a Volvo havia apresentado um veículo autônomo baseado no modelo VMX, e chegou a comercializá-lo para o segmento sucroalcooleiro. Mas o projeto, no entanto, foi congelado por mudanças na plantação de cana no Brasil.

“O espaçamento na área plantada foi modificado e era necessário uma distância maior na bitola do caminhão, três metros. Como estávamos começando o desenvolvimento do motor Euro 6, decidimos suspender as pesquisas”, diz Cavalcanti.

Naquela época, a Volvo vendeu um lote de 10 veículos autônomos. “Agora, os VMXs serão substituídos pelos FMXs, que são veículos totalmente diferentes e com uma bitola de três metros e 22 toneladas de capacidade de carga”, ressaltou o executivo.

O diretor de engenharia de produto da Volvo, Jeseniel Valério, disse que a parceria com a TMA foi necessária para dar andamento ao projeto. Foram dois anos de testes com um FMX já equipado com os equipamentos automatizados.

“Esse caminhão tem nível 2 de automação e toda a comercialização será realizada pela TMA. Parcerias deste tipo são comuns dentro da Volvo, principalmente, porque o nível de automação vem do implemento que vai equipar o caminhão”, disse Valério.

Volvo já tem o seu caminhão movido a B100

Além do veículo autônomo, a Volvo também confirmou que já trabalha com o motor B100, ou seja, movido a biodiesel a partir do óleo de soja.

Segundo Cavalcanti, cerca de 100 veículos já rodam com esse motor e a companhia tem parceria com a Amaggi.

“Temos o caminhão, mas essa venda é mais técnica porque temos que analisar o combustível que será utilizado pelo cliente. Além disso, os prazos da manutenção corretiva são mais curtos”, concluiu Cavalcanti.

Fonte: Automotive Business